Ana Claudia Queiroz
domingo, 3 de abril de 2011
domingo, 9 de maio de 2010
SER MÃE
o coração! Ser mãe é ter no alheio
lábio que suga, o pedestal do seio,
onde a vida, onde o amor, cantando, vibra!
Ser mãe é ser um anjo que se libra
sobre um berço dormindo! É ser anseio,
é ser temeridade, é ser receio,
é ser força que os males equilibra!
Todo bem que a mãe goza é bem do filho,
espelho em que se mira afortunada.
Luz que lhe põe nos olhos novo brilho!
Ser mãe é andar chorando num sorriso!
Ser mãe é ter um mundo e não ter nada!
Ser mãe é padecer num paraíso!
(Coelho Neto)
quinta-feira, 8 de abril de 2010
Pilates...
segunda-feira, 22 de março de 2010
EXERCÍCIOS E LESÕES: O QUE ESTÁ ERRADO
Os exercícios devem ser ensinados de maneira a não exigirem demasiadamente de regiões que, em função da postura particular de cada um, já são muito solicitadas no dia a dia.
Se você treina e sente dor, alguma coisa está errada. A dor intermitente (que vai e volta) pode ser um sinal de que uma lesão está se formando vagarosamente, mas de maneira irreversível. Uma avaliação postural deve ser capaz de diagnosticar aspectos de risco para o sistema ósseo, muscular e articular. Pense nisso. Ou você acredita que uma hérnia apareceu ali, na sua coluna, da noite para o dia? Todos os movimentos que o corpo executa envolvem ossos, articulações e músculos, e também relações de alinhamento entre os ossos e de sincronia entre os músculos e o cérebro. Quando não existe essa sincronia, ou seja, quando o movimento é mal coordenado, e quando não se observa a organização do corpo - a postura, o alinhamento correto entre os segmentos - o exercício pode produzir danos nas articulações e nos ossos. Um “simples” alongamento, sem um bom alinhamento entre os ossos, além de não surtir o efeito desejado, pode machucar alguma outra região do corpo, como o pescoço ou a coluna lombar.
A corrida, tão preconizada e difundida, é outro exemplo. Ao andar ou correr você está, repetidamente, aumentando a carga sobre seus ossos, músculos e articulações. São práticas que exigem organização e alinhamento. Do contrário, mais cedo ou mais tarde surgirão as “ites” (tedinite, bursite, fasceíte plantar e outras inflamações).
É a forma de praticar a atividade que determina a sua função; se essa forma não for modificada por meio do movimento organizado, a lesão aparecerá.
Um corpo organizado pode não apenas retardar como evitar o surgimento de lesões, crônicas ou não. E há técnicas para garantir uma “boa” postura na hora de executar gestos repetidos.
Estúdio Santa Clara: Pça Natividade Simões de França, n.50. Bairro de Interlagos. Tel 95252799 - 28340120 - 56657032.
A QUALIDADE DOS MOVIMENTOS E A SAÚDE DO CORPO
A dificuldade de sentar, de andar e de correr, mantendo a percepção de volume corporal, de espaço interno, da inter-relação entre músculos, ossos, articulações, com pouca liberdade ao respirar, são indícios de que o corpo não está fazendo seu papel como deveria. O andar pode, por exemplo, simplesmente arrastar o corpo, não reagindo com força necessária à gravidade. É assim que o aparelho locomotor se danifica, diminui seus espaços e suas possibilidades, pois ele é vivo e necessita de reação, expressão e força para sua manutenção.
Mas como reconstruir esse corpo? Primeiro devemos percebê-lo desde o arco do pé até a cabeça e as mãos, para depois organizá-lo. Vejamos alguns exemplos: quando o pé é desabado, caído para dentro, ele pode levar consigo um joelho em direção ao outro. Estes, por sua vez, podem rodar as coxas para dentro. Os pés não estão apoiando corretamente o corpo, pois não conseguem empurrar o chão, estão achatados e não conseguirão dar impulsão necessária para o deslocamento do corpo no espaço. Nestas situações caminhar pode gerar dor, cansaço; andar ou ficar parado se tornam atitudes em que a força não é transmitida adequadamente pelos músculos, pois os ossos não estão bem acoplados entre si e as articulações estão sofrendo forças degenerativas.
Repare como você caminha. Repare como fica parado de pé. Provavelmente você escolhe a mesma perna para se apoiar, enquanto a outra recebe pouca carga. A perna que está recebendo toda a carga repetidamente pode até ter o músculo mais desenvolvido, porém a bacia, que é o centro do corpo, também vai descarregar seu peso sobre essa perna e o corpo terá que buscar posições para se manter em equilíbrio. A coluna, sabiamente irá se contorcer, pois num primeiro momento ela tentará se manter sem dor, para mais tarde, quando isso não for mais possível, se enrijecer e travar, como proteção.
Precisamos passar por isso? Não, não mesmo. É possível descobrir como organizar nosso corpo conhecendo o trabalho de profissionais qualificados, que entendem que a forma do corpo e do movimento dão qualidade à função executada. Este trabalho contribuirá para que o corpo reconheça suas tensões internas, relaxe-as, gere espaço articular correto, e se reprograme com força adequada e constante.
Assim ele terá uma longevidade saudável, distante do círculo vicioso da doença e da dor.
segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010
Corpo interpreta pensamento abstrato
Corpo interpreta pensamento abstrato de forma literal, mostra estudo
do New York Times
A teoria da relatividade nos mostrou que o tempo e o espaço estão interligados - ao que nosso cérebro sabichão poderia bem responder: "Diga algo que eu não sei, Einstein".
Pesquisadores da Universidade de Aberdeen descobriram que quando pessoas foram solicitadas a participar de uma pequena viagem mental no tempo e relembrar eventos passados ou imaginar acontecimentos futuros, o corpo dos participantes interpretava as metáforas embutidas em como nós normalmente conceitualizamos o fluxo do tempo.
Enquanto pensavam nos anos passados, os participantes se inclinavam levemente para trás; quando fantasiavam sobre o futuro, eles se inclinavam para frente. Esses desvios não eram tipo a Torre de Pisa, mas correspondiam a 2 ou 3 milímetros para uma direção ou outra. No entanto, a direção era clara e consistente.
"Quando falamos sobre o tempo, muitas vezes usamos metáforas espaciais, como 'Espero o momento de poder te ver', ou 'Estou refletindo sobre o passado'", disse Lynden K. Miles, que conduziu o estudo com seus colegas Louise K. Nind e C. Neil Macrae. "Foi gratificante para nós tomar um conceito abstrato como o tempo e mostrar que ele foi manifestado em movimentos corporais."
Leia a íntegra da matéria, interessante pelo assunto abordado.