quinta-feira, 31 de dezembro de 2009
Como comecei a perceber o corpo
domingo, 22 de novembro de 2009
Como sabermos se uma perna é realmente mais curta que a outra?
Avaliamos também como o joelho e a coluna lombar se comportam perante o teste específico, e junto com isso devemos anotar a medida dos membros inferiores em decubito e confirmar com o exame radiológico.
sexta-feira, 20 de novembro de 2009
O corpo, de pé, se desequilibra para frente?
Toda essa conformação orienta o corpo a vencer a inércia e se deslocar no espaço.
sexta-feira, 6 de novembro de 2009
Entendendo como um corpo funciona...
Ele pode se manter em equilíbrio geral, fisiológico, psicológico, metabólico, etc, condição que depende de uma demanda economica de gasto energético que aliada ao conforto, ou seja, sem dor e sem compensações, favorecerá sua interação com o mundo. Porém geralmente o que observamos como profissionais da saúde e fisioterapeutas, são corpos que perdem ou não desenvolvem potencialmente esse "equilíbrio" e que com o decorrer do tempo, tentam manter-se com conforto, ou, sem sentir dor, porém abrindo mão de compensações.
Essas compensações interferem diretamente na organização geral e na resposta expressiva que esse corpo vai dar perante o que sentir. Para conseguir ficar de pé por exemplo ele pode solicitar de forma contínua os músculos paravertebrais. Esses, que tem uma função de reequilibrio, e portanto não necessitam ser contraidos continuamente fadigam, diminuem a sua vascularização e nutrição e acabam degenerando o tecido conjuntivo. É assim que eles vão perdendo a função de reequilibrar cada articulação para que o movimento geral seja coordenado. Para que isso ocorra um caminho facilitador é liberação de todo o tecido conjuntivo, que propiciará espaço interno para as articulações, as meninges, as cavidades peritoneal e torácica, as fáscias e todos seus desdobramentos.
Será que os músculos têm algo a ver com a Felicidade?
"Têm. Demais. Sempre que falei em “automático ” (habito, rotina, repetição) eu me referia a esse departamento do cérebro que ocupa dois terços do mesmo. Tudo o que as pessoas pensam que são as palavras que controlam, aconselham, impõem, proíbem estão…erradas. Quem nos segura são inibições motoras que adquirimos na infância, imitando amigos e inimigos - sem que ninguem percebesse o que estava acontecendo Foi assim que nos socializamos - por imitação - e depois fomos levados por essas imitações. Note os termos: somos levados - ou prêsos - por essas imitações muito mais eficientes do que bons conselhos ou boas intenções."
Gaiarsa é psiquiatra e escritor com mais de 25 livros já publicados.
Ele continua sua explanação: "Elas são uma verdadeira prisão - a prisão do sempre o mesmo, do “como se deve”, do “sempre fiz assim”, do “é costume de minha família”, “é o certo”…A Felicidade - e o medo - acontecem quando esta prisão afrouxa de repente e V. se sente no espaço, livre, flutuando (na verdade, fóra do espaço…). Estranhou o medo ? Não estranhe, não. Nossa reação animal e humana quando entramos em uma situação nunca antes experimentada é de medo, de “e agora, o que vai acontecer?”. Logo depois: preciso voltar logo ao…”normal” ( à cadeia) . Para bem compreender estas palavras é preciso certa imaginação…corporal. Imagine que V. de repente é um balão de borracha com a sua forma de gás. Imagine que todas as coordenadas de tempo e espaço desapareçam e V. não sabe mais como está, onde está, como se mexer - nem como párar de pé. É assim que nos sentimos quando felizes, “inspirados”, “em transe” - até “iluminados”. É bem assim: como se V. sem o treino do astronauta, ficasse de repente sem pêso - fora de qualquer espaço, incapaz de qualquer gesto deliberado - bobo…Se este estado estiver ligado à presença ou à lembrança de uma pessoa (a mulher amada) V. talvez se deixe levar porque muito se fala dessa leveza. Mas se a leveza acontecer por outros motivos, V. vai entrar em pânico - sem saber em que mundo V. foi parar. Se V. está me acompanhando então sabe do que estou falando: a Felicidade maior é sentir-se Livre, sem amarras, sem rotina, sem obrigação, sem objetivo. Sentir-se feliz consiste em passar para um mundo sem gravidade (por um tempo que seja - claro). É sentir-se outro - um estranho - um E.T. Cuidado com a felicidade. Ela pode enlouquecer - a Santa Loucura - dos Misticos - quando deixam de ser “eles mesmos”, deixam de ser humanos, quando trocam de corpo, quando se despem de todos os hábitos e laços terrenos. Chega? Pra mim chega. Espero ter sido de alguma utilidade para quem leia estas mal traçadas linhas. Garanto que foram ecritas em estado de total sobriedade - embora, no dizer de muitos, certas drogas possam produzir efeitos parecidos - e talvez por isso viciem. Penso até que certas drogas produzem Felicidade nas primeiras tomadas mas depois o viciado fica viciado por isso mesmo: por querer experimentar mais vezes o que só acontece uma ou poucas. Difícil voltar para esse Vale de Lágrimas depois de ter passeado entre núvens."
terça-feira, 3 de novembro de 2009
A quantas anda a fisioterapia?
segunda-feira, 2 de novembro de 2009
Como se instalam as couraças musculares de Reich
A criança, em uma geração sadia, nasce sem couraças em seu estado de maior vitalidade energética e sem bloqueios ao fluxo energético. À medida que o indivíduo passa por experiências emocionais, as couraças vão se desenvolvendo como uma força de proteção contra impulsos de sua própria personalidade ou de outras pessoas. Caso essas couraças musculares perdurem por muito tempo, dão lugar à rigidez e tensões musculares, mesmo sendo eliminada a causa original. Essas tensões causam um bloqueio energético, restringindo o movimento espontâneo e limitando a auto-expressão.
Em contrapartida a respiração é essencial, pois "levamos a vida do tamanho de nossa Respiração".
Ela corresponde ao primeiro ato vital do ser humano, o qual vai estar presente durante toda a vida. Ao ser cortado o cordão umbilical, o ser humano entra em contato com o mundo através da respiração. É a forma de sentir os outros e o ambiente. Sempre que quisermos sentir menos, respiramos menos, aumentando as tensões e as couraças musculares.
Aliando a respiração ao movimento, é possível reduzir ou eliminar as tensões musculares, melhorando o contato sensorial e emocional com o mundo externo.
domingo, 1 de novembro de 2009
Laban e o movimento funcional e expressivo
Método GDS, o corpo é uma linguagem
Denys-Struyf (1995a), partindo da noção de que “o corpo é uma linguagem”, enfatiza que o importante é estar em condições de ver, ouvir, compreender e responder às mensagens gestuais e posturais do indivíduo, pois estas são “palavras” que, se ouvidas e compreendidas, contribuem para aliviar o desconforto humano, podendo conduzir à reconstrução da unidade psicocorporal harmoniosa do indivíduo. “Desfazer é um passo, mas é preciso consolidar para obter resultados.” (Denys-Struyf, 1995a - pg14).
Hanna (1988) enfatiza que qualquer abordagem terapêutica que não inclua a visão somática (primeira pessoa) e a visão fisiológica (terceira pessoa) é enganosa. O indivíduo pode tornar-se vítima de forças físicas e orgânicas, mas é também capaz de reagir e mudar a si mesmo. Assim, deve-se escutar o sujeito para perceber suas necessidades e ter conhecimento técnico para responder a tal demanda. “O ponto de vista somático complementa e completa a visão científica do ser humano, tornando possível uma ciência autêntica que reconhece a totalidade humana: tanto o lado do eu consciente e do eu responsável, como o externamente observável lado ‘corporal’ (Hanna, 1988, p21)”.
The Extasie - John Donne (1572-1631)
Weake men on love reveal'd may looke;
Loves mysteries in soules doe grow,
but yet the body is his booke.
And if some lover, such as wee,
Have heard this dialogue of one,
Let him still marke us, he shall see
Small change, when we'are to bodies gone.
Feldenkrais fala sobre boa postura...
"Concepções de boa postura dos participantes da Escola PosturaI da ESEF/UFRGS".
AdrianeVieira
Jorge Luiz de Souza
Qual a função das Cadeias Musculares?
As nossas atitudes preferenciais, que geram sobrecarga muscular e interrupção na propagação da força, desalinham as articulações e criam uma ação reativa entre os musculos tornando-os antagonistas em vez de complementarem com eficiência a ação.
sábado, 31 de outubro de 2009
Como se dá o equilíbrio do corpo?
Se o corpo está em equilíbrio, está confortável, sem dor, livre e com pouco gasto energético.
Porém, é possível que nos deformemos, aliás, fazemos isso constantemente, pois se mal temos consciência do que sentimos, quanto mais de como nosso corpo reage ao que sentimos. Quando as atitudes não estão em sincronia com o que pensamos elas não conseguem ser autênticas, livres, sensatas, ou seja, nós não reagimos de uma forma sincera conosco. Não nos acolhemos, nos colocamos em estado de vítima ou de cegueira.
Atitudes preferenciais que envolvem uma sobrecarga muscular e um conteúdo emocional desconhecido, desconectam o caminho de força que deveria circular livremente, de um músculo ao outro, oferecendo espaço à articulação.
Num primeiro estágio nos deformamos buscando um equilíbrio que depende de um desgaste energético grande e que tenta a todo custo prorrogar a instalação da dor.
O que são Cadeias Musculares?
O corpo deve ser capaz também de perceber, sentir e agir. Portanto ele sempre está em relação a algo.
Nos movemos quando se inicia uma tensão que se propaga e recruta músculos que estão em continuidade, de forma cadenciada. Músculos que se organizam para uma determinada função, portanto a anatomia muscular, óssea, visceral, neurológica, interage na programação da função a ser executada. Porém esta tensão geradora de um circuito de força, organizadora do corpo, se comportará de forma livre quando a amplitude do movimento for ampla e seu desenho harmônico. O circuito depende de como esses vetores de força se relacionam com as articulações.
As regiões do corpo que são solicitadas de forma repetida e constante geram uma sobrecarga de tensão muscular que desconecta esse caminho de força regularmente. A partir daí são criados esquemas de adaptação, de compensação, e quando esses esquemas já não forem suficientes, a doença poderá se instalar.