domingo, 22 de novembro de 2009

Como sabermos se uma perna é realmente mais curta que a outra?

Se você nota que pára sempre na mesma posição, para um mesmo lado, e sente que seu corpo talvez esteja meio torto, e às vezes até acha que uma perna parece mais curta que a outra, faça uma breve avaliação sua.
Vá para a frente do espelho e se observe com calma. Compare um lado e o outro do corpo. Sinta como o peso do corpo se distribui entre seus dois pés. É igual ou pende mais para um dos lados? Perceba aos poucos. Está mais para frente ou para trás? Caindo mais para o lado de dentro ou para o lado de fora do pé? Ou o peso está bem no meio do pé?
Como você sente seus ombros, te puxando para trás ou te enrolando para frente? Ou estão numa posição intermediária? É confortável?
E a sua cabeça? Muitas vezes prefere virar para o mesmo lado?
Feche os olhos e sinta seu corpo em silêncio. Você tem uma sensação de afundamento ou de pés fincados no chão, numa atitude de auto crescimento?
Muitos motivos ou compensações farão nosso corpo procurar uma posição confortável mas que muitas vezes não está livre para se mexer como quiser, para onde quiser. E a gente nem percebe isso.

Procure um fisioterapeuta antes que você sinta dor. E principalmente se já estiver sentindo.

Para sabermos o real comprimento dos membros inferiores é preciso em primeiro lugar fazer a avaliação estática e em movimento, do corpo, e a avaliação visceral. Alguns desequilíbrios podem estar relacionados à tensões internas, não só articulares e musculares, mas de toda a fáscia peritoneal. É importante também que façamos uma avaliação da pelve e seu equilíbrio nos vários planos do espaço.
Podemos encontrar algumas situações diversas: a bacia pode estar com a parte anterior dos ilíacos, EIAS, mais baixas que a sua parte posterior (EIPS), indicando uma anterioridade dos ilíacos, ou o oposto, as EIAS mais altas que as posteriores revelando uma posterioridade ilíaca, encontrada mais em homens e nas raças orientais. Essas atitudes colocam as sacro-ilíacas sobrecarregadas; quando em anterioridade os iliacos estão girados anteriores a coxo femoral, e quando em retroversão estão girados posteriores. Mas também podemos ter ao mesmo tempo um ilíaco girado anteriormente e outro posteriormente, indicando uma torsão do tronco. Para o lado que estiver girado anteriormente a coluna lombar é côncava do mesmo lado.
Avaliamos também como o joelho e a coluna lombar se comportam perante o teste específico, e junto com isso devemos anotar a medida dos membros inferiores em decubito e confirmar com o exame radiológico.

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

O corpo, de pé, se desequilibra para frente?

A Biomecânica nos explica que sim.
Se analisarmos o centro de gravidade passando por um corpo de perfil notaremos que na altura da cabeça ele passa pelo forame magno, próximo ao lóbulo da orelha, divindo 2 partes anteriores à frente e uma parte posteriormente, e no nível dos pés levemente anterior ao maléolo, ou seja, a frente do tornozelo, comprovando que a resultante por si só já é um desequilíbrio anterior.
Se a linha da gravidade passasse exatamente pelo meio do corpo ele facilmente se deslocaria em várias direções e teria sérias dificuldades para se manter de pé. Fadigaria rapidamente pois uma multiplicidade de informações seria necessária para manter os centros de equilíbrio em alerta. Além disso o desequilibrio anterior é mais facil de ser controlado pois nossos olhos e nossos pés estão voltados para frente e para nos desequilibrarmos para trás e para os lados temos que fazer muito mais força. O desequilíbrio anterior acaba transferindo tensões para a parte posterior do tronco, para que ele não caia para frente. Essas tensões são mantidas pelo tecido conjuntivo. O que encontramos na região posterior do tronco é uma cadeia unicamente conjuntiva formada pelo ligamento longitudinal posterior, aponeurose torácica e do quadrado lombar além dos ligamentos, porém nos membros inferiores essa cadeia não é continua posteriormente. A explicação encontrada por Leopold Busquet, fisioterapeuta, osteopata, pesquisador, é a de que como os apoios podem ser bipedal ou unipedal necessitam de outro tipo de equilibrio. Ao estarmos sobre uma perna só o corpo tende a cair para dentro, em direção ao eixo médio, que é facilitado pelos vetores de força no quadril, joelho, tornozelo e arco plantar. Portanto essa cadeia posterior torna-se póstero externa nos membros inferiores.



Toda essa conformação orienta o corpo a vencer a inércia e se deslocar no espaço.

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Entendendo como um corpo funciona...

Um corpo basicamente pode estar parado ou em movimento.
Ele pode se manter em equilíbrio geral, fisiológico, psicológico, metabólico, etc, condição que depende de uma demanda economica de gasto energético que aliada ao conforto, ou seja, sem dor e sem compensações, favorecerá sua interação com o mundo. Porém geralmente o que observamos como profissionais da saúde e fisioterapeutas, são corpos que perdem ou não desenvolvem potencialmente esse "equilíbrio" e que com o decorrer do tempo, tentam manter-se com conforto, ou, sem sentir dor, porém abrindo mão de compensações.
Essas compensações interferem diretamente na organização geral e na resposta expressiva que esse corpo vai dar perante o que sentir. Para conseguir ficar de pé por exemplo ele pode solicitar de forma contínua os músculos paravertebrais. Esses, que tem uma função de reequilibrio, e portanto não necessitam ser contraidos continuamente fadigam, diminuem a sua vascularização e nutrição e acabam degenerando o tecido conjuntivo. É assim que eles vão perdendo a função de reequilibrar cada articulação para que o movimento geral seja coordenado. Para que isso ocorra um caminho facilitador é liberação de todo o tecido conjuntivo, que propiciará espaço interno para as articulações, as meninges, as cavidades peritoneal e torácica, as fáscias e todos seus desdobramentos.

Será que os músculos têm algo a ver com a Felicidade?

Dr. Gaiarsa diz:

"Têm. Demais. Sempre que falei em “automático ” (habito, rotina, repetição) eu me referia a esse departamento do cérebro que ocupa dois terços do mesmo. Tudo o que as pessoas pensam que são as palavras que controlam, aconselham, impõem, proíbem estão…erradas. Quem nos segura são inibições motoras que adquirimos na infância, imitando amigos e inimigos - sem que ninguem percebesse o que estava acontecendo Foi assim que nos socializamos - por imitação - e depois fomos levados por essas imitações. Note os termos: somos levados - ou prêsos - por essas imitações muito mais eficientes do que bons conselhos ou boas intenções."

Gaiarsa é psiquiatra e escritor com mais de 25 livros já publicados.

Ele continua sua explanação: "Elas são uma verdadeira prisão - a prisão do sempre o mesmo, do “como se deve”, do “sempre fiz assim”, do “é costume de minha família”, “é o certo”…A Felicidade - e o medo - acontecem quando esta prisão afrouxa de repente e V. se sente no espaço, livre, flutuando (na verdade, fóra do espaço…). Estranhou o medo ? Não estranhe, não. Nossa reação animal e humana quando entramos em uma situação nunca antes experimentada é de medo, de “e agora, o que vai acontecer?”. Logo depois: preciso voltar logo ao…”normal” ( à cadeia) . Para bem compreender estas palavras é preciso certa imaginação…corporal. Imagine que V. de repente é um balão de borracha com a sua forma de gás. Imagine que todas as coordenadas de tempo e espaço desapareçam e V. não sabe mais como está, onde está, como se mexer - nem como párar de pé. É assim que nos sentimos quando felizes, “inspirados”, “em transe” - até “iluminados”. É bem assim: como se V. sem o treino do astronauta, ficasse de repente sem pêso - fora de qualquer espaço, incapaz de qualquer gesto deliberado - bobo…Se este estado estiver ligado à presença ou à lembrança de uma pessoa (a mulher amada) V. talvez se deixe levar porque muito se fala dessa leveza. Mas se a leveza acontecer por outros motivos, V. vai entrar em pânico - sem saber em que mundo V. foi parar. Se V. está me acompanhando então sabe do que estou falando: a Felicidade maior é sentir-se Livre, sem amarras, sem rotina, sem obrigação, sem objetivo. Sentir-se feliz consiste em passar para um mundo sem gravidade (por um tempo que seja - claro). É sentir-se outro - um estranho - um E.T. Cuidado com a felicidade. Ela pode enlouquecer - a Santa Loucura - dos Misticos - quando deixam de ser “eles mesmos”, deixam de ser humanos, quando trocam de corpo, quando se despem de todos os hábitos e laços terrenos. Chega? Pra mim chega. Espero ter sido de alguma utilidade para quem leia estas mal traçadas linhas. Garanto que foram ecritas em estado de total sobriedade - embora, no dizer de muitos, certas drogas possam produzir efeitos parecidos - e talvez por isso viciem. Penso até que certas drogas produzem Felicidade nas primeiras tomadas mas depois o viciado fica viciado por isso mesmo: por querer experimentar mais vezes o que só acontece uma ou poucas. Difícil voltar para esse Vale de Lágrimas depois de ter passeado entre núvens."

terça-feira, 3 de novembro de 2009

A quantas anda a fisioterapia?

Se você quer saber um pouco mais das leis que regem esse setor, o que é a fisioterapia, como ela acontece em nosso país atualmente, acesse o site do Conselho e fique por dentro!

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Como se instalam as couraças musculares de Reich

A atitude corporal está relacionada às 7 couraças musculares, ou seja, padrões específicos de acúmulo de tensões musculares ao longo do corpo.
A criança, em uma geração sadia, nasce sem couraças em seu estado de maior vitalidade energética e sem bloqueios ao fluxo energético. À medida que o indivíduo passa por experiências emocionais, as couraças vão se desenvolvendo como uma força de proteção contra impulsos de sua própria personalidade ou de outras pessoas. Caso essas couraças musculares perdurem por muito tempo, dão lugar à rigidez e tensões musculares, mesmo sendo eliminada a causa original. Essas tensões causam um bloqueio energético, restringindo o movimento espontâneo e limitando a auto-expressão.

Em contrapartida a respiração é essencial, pois "levamos a vida do tamanho de nossa Respiração".
Ela corresponde ao primeiro ato vital do ser humano, o qual vai estar presente durante toda a vida. Ao ser cortado o cordão umbilical, o ser humano entra em contato com o mundo através da respiração. É a forma de sentir os outros e o ambiente. Sempre que quisermos sentir menos, respiramos menos, aumentando as tensões e as couraças musculares.
Aliando a respiração ao movimento, é possível reduzir ou eliminar as tensões musculares, melhorando o contato sensorial e emocional com o mundo externo.

domingo, 1 de novembro de 2009

Laban e o movimento funcional e expressivo

Laban desenvolveu um método e uma terminologia para análise do movimento humano que é aplicável a muitas disciplinas: medicina, educação, pedagogia, terapia, antropologia, arquitetura, indústria, teatro e dança. O significado desse método deriva da percepção de Laban de que todo movimento é, ao mesmo tempo, funcional e expressivo. Quaisquer que sejam as tarefas a que as pessoas se dediquem, elas também exprimem algo acerca de si mesmas através de seus movimentos.
Laban buscava um tipo de arte que envolvesse ação e pessoas. Uma dança educativa. Ele não era um artista solitário; pelo contrário, procurava uma arte que necessitasse da participação ativa de um grupo. Seu profundo interesse estava no homem, na sua vida, nos seus movimentos e na sua expressão.
Laban procurava uma dança que não usasse as formas tradicionais de mímica e do ballet clássico. E, definiu um método para treino de dançarinos. A partir daí iniciou estudos de padrões e harmonias espaciais.

O Método Laban é um sistema que descreve e compreende o movimento através de seus quatro fatores componentes - força, tempo, espaço e fluência - e relaciona as influências recíprocas entre as açoes corporais e os processos mentais e emocionais. Os elementos são como as letras e os sons da linguagem falada. Isolados, tanto os elementos como as letras, têm pouco significado. Apenas sua combinação é que os torna significativos pois todos os fatores do movimento ocorrem simultaneamente.
Integrando, conscientemente, a espontaneidade e a fluência (que são inatas no movimento), com o domínio e o controle (adquiridos na idade adulta), desenvolve-se a criatividade de forma orgânica e natural.
Em todo o movimento o peso do corpo ou de qualquer uma de suas partes, é suspenso e carregado numa direção do espaço. Este processo ocorre numa determinada duração de tempo, dependendo de sua velocidade; e é regulado pela fluência do movimento. Portanto, o movimento é a combinação de força, tempo, espaço e fluência que são os quatro fatores componentes do movimento.
O movimento é o resultado da atuação dos quatro fatores, cada um variando quantitativamente entre seus pólos opostos. Deste modo, com relação ao fator força por exemplo, qualquer movimento pode ser fraco, forte ou atingir qualquer graduação entre estes dois pólos.


Método GDS, o corpo é uma linguagem

No Método de Cadeias Musculares e Articulares há uma proposta de análise morfológica que auxilia o terapeuta a compreender a estrutura psicocorporal do indivíduo, na abordagem somática a ênfase é dada ao discurso e ação na primeira pessoa do singular. Esses dois aspectos enriquecem o processo terapêutico e, por isso, devem ser utilizados; o primeiro, porque traz mais subsídios ao terapeuta para compreender o sujeito; o segundo, porque solicita a participação do sujeito, valorizando suas percepções internas e sua responsabilidade no tratamento sendo um incentivo à conscientização corporal e proprioceptiva.
Denys-Struyf (1995a), partindo da noção de que “o corpo é uma linguagem”, enfatiza que o importante é estar em condições de ver, ouvir, compreender e responder às mensagens gestuais e posturais do indivíduo, pois estas são “palavras” que, se ouvidas e compreendidas, contribuem para aliviar o desconforto humano, podendo conduzir à reconstrução da unidade psicocorporal harmoniosa do indivíduo. “Desfazer é um passo, mas é preciso consolidar para obter resultados.” (Denys-Struyf, 1995a - pg14).
Hanna (1988) enfatiza que qualquer abordagem terapêutica que não inclua a visão somática (primeira pessoa) e a visão fisiológica (terceira pessoa) é enganosa. O indivíduo pode tornar-se vítima de forças físicas e orgânicas, mas é também capaz de reagir e mudar a si mesmo. Assim, deve-se escutar o sujeito para perceber suas necessidades e ter conhecimento técnico para responder a tal demanda. “O ponto de vista somático complementa e completa a visão científica do ser humano, tornando possível uma ciência autêntica que reconhece a totalidade humana: tanto o lado do eu consciente e do eu responsável, como o externamente observável lado ‘corporal’ (Hanna, 1988, p21)”.

The Extasie - John Donne (1572-1631)

To'our bodies turne wee then, that so
Weake men on love reveal'd may looke;
Loves mysteries in soules doe grow,
but yet the body is his booke.

And if some lover, such as wee,
Have heard this dialogue of one,
Let him still marke us, he shall see
Small change, when we'are to bodies gone.


Aos corpos, finalmente, retornemos,
Descortinando o amor a toda a gente;
Os mistérios do amor, a alma os sente,
Porém o corpo é as páginas que lemos.

Se alguém - amante como nós - tiver
Esse diálogo a um ouvido a ambos,
Que observe ainda e não verá qualquer
Mudança quando aos corpos nos mudamos.

Tradução de Augusto de Campos.

Feldenkrais fala sobre boa postura...

Feldenkrais (1977) também aborda o excesso de tensão muscular associado a certos hábitos posturais, quando fala no livro Consciência pelo Movimento, do corriqueiro comando "sente direito" dado, principalmente, às crianças. O autor alega que esse comando é enganoso porque "não expressa o que queremos conseguir ou ver depois que o aperfeiçoamento tiver acontecido" (p.92). Além disso, afirma que, muitas vezes, nem mesmo a pessoa que solicita à outra que sente ou fique "direito" sabe exatamente o que quer dizer com "direito" e nem o que é necessário para se assumir tal postura. Quando se solicita a alguém que "sente direito ", está se sugerindo que algo está errado na sua postura; então a pessoa deve fazer alguma coisa diferente do que estava fazendo, mas o quê? É provável que a reação seja contrair os músculos das costas e elevar o peito, ou seja, enrijecer o corpo. Será que isso resolve? Dificilmente. O excesso de contração muscular será percebido, solicitando o relaxamento da musculatura, ou a pessoa retomará sua postura habitual quando se distrair. Entretanto, se a pessoa considerar a correção necessária, ou se ela for solicitada várias vezes, poderá incorporá-la à sua postura, e a tensão muscular decorrente da correção tornar-se-á habitual e não mais será percebida, isto é, terá internalizado um novo hábito postural. Talvez, para "sentar direito", o mais indicado seja modificar o posicionamento da pélvis de maneira que as curvas vertebrais sejam mantidas, solicitando apenas contrações reflexas da musculatura paravertebral; mas dificilmente lembramos ou sabemos da importância do posicionamento da pélvis para mudar a atitude postural da coluna, e associamos o "fazer direito" à mera contração da musculatura das costas e do abdômen. Quando sentamos com a pélvis em retroversão, a coluna lombar posiciona-se em cifose; isso leva a um arredondamento de toda a coluna, que pode ser compensado a nível cervical (aumentando-se a lordose cervical) a fim de manter o olhar num plano horizontal. Se tentarmos "sentar direito" sem saber sobre a organização da nossa coluna, é possível que ao invés de modificar a posição da pélvis façamos um esforço para retificar a cifose dorsal. Tanto a contração da musculatura paravertebral para retificar a região dorsal da coluna, como a mudança de verticalidade do tronco, mas, no primeiro caso, a coluna é posicionada na vertical por um maior esforço da musculatura paravertebral, enquanto que, no segundo, a coluna se posiciona na sua funcionalidade, que se caracteriza pela manutenção das curvas fisiológicas e por uma ação muscular reflexa. Assim, as solicitações de endireitamento da postura acabam estimulando as tensões musculares ao invés de facilitar a funcionalidade inscrita em nossa anatomia.

Veja o atendimento fisioterapêutico de Anat Baniel pelo Método Feldenkrais.

"Concepções de boa postura dos participantes da Escola PosturaI da ESEF/UFRGS".
AdrianeVieira
Jorge Luiz de Souza

Qual a função das Cadeias Musculares?

Garantir a organização geral do nosso corpo para que este possa se adaptar à gravidade programando com equilíbrio e conforto seus movimentos. Os músculos vão garantir o movimento, e não são fundamentais na manutenção constante da postura. Quem responde ao desequilíbrio ao qual o corpo é submetido constantemente é o reflexo miotático.
As nossas atitudes preferenciais, que geram sobrecarga muscular e interrupção na propagação da força, desalinham as articulações e criam uma ação reativa entre os musculos tornando-os antagonistas em vez de complementarem com eficiência a ação.