quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

Desde bebês nossos músculos retém memória emocional

A psicologia identifica que nossas amarras musculares são resultado do que vivemos na infância e das imitações que fizemos para nos comunicarmos. A memória emocional está ancorada no corpo, ou seja, nós somos o espaço que ocupamos na barriga da nossa mãe ou a posição que conseguimos nos manter lá dentro... somos também o que sentimos ao nascer... fomos puxados com força, ou por sorte, com carinho e amor? Ou nem fomos puxados, fizemos força suficiente para passar pro outro lado e continuarmos vivos. Não sabiamos racionalmente de nada, mas fisiológicamente o bastante para pular fora na hora certa. Com amor ou com pavor. Somos também os afagos, a luz, os sons, os seres, o significado do que conseguimos significar.
Seria muito mais sábio que as mães aprendessem nos cursinhos durante o pré natal a cuidar do bebê desde dentro da barriga e depois, ao nascer. A importância das carícias, do toque sublime, a calmaria, tudo com muito amor.
Mãe tem que aproveitar esse momento para ser abençoada em toda sua plenitude. E uma vez agraciada, agraciar o filho e a todos. Isso quer dizer, beijar, abraçar, cantar, rolar, massagear, dar conforto ao bebê. Talvez assim possamos sentir esse estado de felicidade desde a mais tenra idade.
Porém se o estado de felicidade for a liberdade, descrita como a ausência de amarras, de cotidiano, de compromisso, ou o momento de deleite com o ser apaixonado, ele tem que ser realmente infinito enquanto dure, porque não dura nada em relação ao tempo que estamos vivos. Por isso talvez a resposta da felicidade não venha daí, mas sim de algo muito maior, que misteriosamente não contém amarras, mas o verdadeiro amor, e que é infinito e atemporal.

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